Estamos vivendo um momento único em escala global neste século, uma pandemia.
Um pequeno vírus obrigou milhões de pessoas a ficarem presas em casa, a limitarem suas atividades, a trabalharem de casa, a ficar próximo das suas famílias e a cuidar de si mesmo.
Um vírus foi responsável por milhões de mortes e mais outros milhões de pessoas internadas. Foi responsável por muitas dores, sofrimentos e lágrimas.
Um vírus foi responsável também por reaproximar pessoas, fazer algumas pessoas olharem mais para si e cuidar melhor de si mesmas, seja física, mental e/ou espiritualmente.
Um vírus que fez pessoas trabalharem de casa, diminuindo o estresse no trânsito, o tempo de locomoção, aumentando a qualidade de vida e melhorando a qualidade do ar e água do meio ambiente.
Um vírus que foi responsável por uma união mundial para encontrar vacinas. Vacina essa que veio a salvar vidas e a tentar retomar uma rotina passada.
Um vírus que ainda nos assombra e nos assusta, pois ainda está aí causando, infectando, fechando fronteiras, deixando pessoas doentes e matando outras.
Esse mesmo vírus vai nos acompanhar em 2022, 2023, até o momento em que toda a população estiver vacinada e a ciência continuar evoluindo nas pesquisas.
Teremos que continuar vivendo com a companhia desse vírus. Até quando? Ninguém tem a resposta.
E é isso que aterroriza muitos.
Sem resposta.
Sem previsão.
Sem futuro.
Sem estabilidade.
Estabilidade essa que o ser humano corre atrás de todas as formas possíveis a anos.
E está sendo provado há 2 anos que não.
Não é possível ter estabilidade.
Estabilidade é uma ilusão.
Certeza é uma ilusão.
E no meio dessa ilusão e desse caos, eu só tenho a recomendar:
Viva o hoje.
Viva o presente.
Viva amavelmente e incansavelmente.
A única certeza que temos é o dia de hoje.
E mesmo assim, nem sabemos se chegaremos ao fim dele.
Que tenhamos um 2022 iluminado e com a esperança de que dias melhores virão.
Feliz ano novo!
Com carinho, Jessica.
